'VOCÊ [III]'
És abstrata e amiga,
como a vida pendurada na janela.
Conheces resignações,
e seus barcos supérfluos,
ao ermo flutuando...
És asas batendo forte,
percorrendo escuridão.
Claridade em vulcão,
mantendo embelezado o petrificado magna.
Sobejando dias inconstantes,
solitários...
Suspiras ruas desertas,
cheiras tão nua,
és alerta em farol.
Travesseiro e lençol.
Morena,
Moscovita,
Abrasileirada...
És tão forte,
que a dor não mais existe.
Adjacente como as estrelas,
sem tristezas e radiante.
Cintilante do início ou fim,
quero-te para mim!
Cabelos negros,
esbanjador...
--- Risomar Sírley da Silva ---
como a vida pendurada na janela.
Conheces resignações,
e seus barcos supérfluos,
ao ermo flutuando...
És asas batendo forte,
percorrendo escuridão.
Claridade em vulcão,
mantendo embelezado o petrificado magna.
Sobejando dias inconstantes,
solitários...
Suspiras ruas desertas,
cheiras tão nua,
és alerta em farol.
Travesseiro e lençol.
Morena,
Moscovita,
Abrasileirada...
És tão forte,
que a dor não mais existe.
Adjacente como as estrelas,
sem tristezas e radiante.
Cintilante do início ou fim,
quero-te para mim!
Cabelos negros,
esbanjador...
--- Risomar Sírley da Silva ---
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