'POETA [...]'
Palavras e versos manufaturados. Sou tinta escalada nos quadros amoldurados, sem finalidades para os milhares de olhares. Obra de arte não apalpável. Essência de perguntas e proposições sem respostas. Procuro sentido no mundo obsceno e não passo de ponto na escuridão. Alguém a morrer e viver desesperadamente. Tentando definir os romances da vida como se desejaria...
Rasgo paraísos/infernos sem molares. Desço nos mais profundos mundos obscuros e indefinidos. E escrevo histórias quotidianas e ilusórias, sem início, meio e fim. Algo nada particular para quem diz amar a vida. Idílio nos sentidos e pasmo nos sentimentos. Nostálgico ao extremo, reinventando amanheceres infames...
Sou poeta! É o que me resta de melhor! Calo os que de mim fazem pensamentos. E a cada extravio na procura, encontro beleza. E faço do mundo de insanos, o mundo que desejamos! Menos patético, metropolitano. Transfuso sopa de palavras e morfina pela manhã, e vomito o que penso aos quatros cantos, sem canto após vislumbrar os absurdos, que faz do homem pontiagudo, unidade, fragmentação, poeta...
--- Risomar Sírley da Silva ---
Rasgo paraísos/infernos sem molares. Desço nos mais profundos mundos obscuros e indefinidos. E escrevo histórias quotidianas e ilusórias, sem início, meio e fim. Algo nada particular para quem diz amar a vida. Idílio nos sentidos e pasmo nos sentimentos. Nostálgico ao extremo, reinventando amanheceres infames...
Sou poeta! É o que me resta de melhor! Calo os que de mim fazem pensamentos. E a cada extravio na procura, encontro beleza. E faço do mundo de insanos, o mundo que desejamos! Menos patético, metropolitano. Transfuso sopa de palavras e morfina pela manhã, e vomito o que penso aos quatros cantos, sem canto após vislumbrar os absurdos, que faz do homem pontiagudo, unidade, fragmentação, poeta...
--- Risomar Sírley da Silva ---
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